Foto: Evilásio Bezerra
A greve, como colocou a categoria, foi instalada após a falta de negociação por parte da Prefeitura sobre a pauta de reivindicações. Além do piso, os professores reivindicam: redução da carga horária para 40h, eleições para diretores, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), 1/3 da jornada para planejamento e licença prêmio.
O líder do Executivo na Casa, vereador Ronivaldo Maia (PT), demonstrou preocupação com o impasse entre os professores e a gestão.
O vereador João Alfredo (PSOL), propositor do debate, destacou a necessidade de uma negociação com a categoria, na busca pela valorização do professor. “Vocês saem daqui (Câmara) fortalecidos”, destacou. Para João Alfredo, a situação já poderia ter sido resolvida pela Prefeitura de Fortaleza com a reabertura da mesa de negociação.
“A melhor forma de dialogar é a mesa de negociação”, colocou a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação no Ceará (Sindiute), Gardênia Baima, que pediu o empenho da Câmara na mediação da pauta junto ao Executivo. “Nós não vamos aceitar a ausência de negociação por parte da Prefeitura. Esta categoria está aqui (Câmara) para exigir um postura”, declarou. Ela denunciou também a pressão que os professores em estágio probatório estão sofrendo nas escolas, com a ameça de demissão.
Ana Cristina Guilherme, representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT), falou que a Prefeitura de Fortaleza age com desrespeito à Legislação, tendo em vista que o piso salarial foi conquistado pela categoria. “Está na hora da Prefeitura rever a sua política e encarar os problemas da cidade, garantindo os direitos do trabalhador e uma educação de qualidade”, apontou.
O debate contou com a participação do vereador Gerôncio Coelho (PTdoB), vice-presidente da Comissão de Educação, e do líder do governo, vereador Ronivaldo Maia (PT).
Fonte: Câmara Municipal de Fortaleza
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